
Depois de ter cantado no La Scala, Tebaldi interpretou os mais variados papeis, das mais variadas óperas: Andrea Chènier, Aida, Tosca e La Traviata, além de algumas óperas wagnerianos (em italiano): Lohengrin, Os Mestres Cantores de Nuremberg, Tannhäuser. Entre 1951 e 1952, Tebaldi também resgatou algumas óperas do Bel Canto: O Sítio de Corinto e Guillerme Tell, ambas de Rossini; Olimpia e Fernand Cortez, de Spontini.
Em 1950, Tebaldi viajou com a companhia do La Scala, para cantar no Festival de Edimburgo e no famoso Covent Garden, em Londres e impressionou as plateias, com sua Desdêmona e sua interpretação no Requiem de Giuseppe Verdi. No mesmo ano, Tebaldi teve grande sucesso em San Francisco, onde cantou Desdêmona e Aida. A partir de então, a sua fama internacional alastrou-se rapidamente e ela tornou-se uma das maiores divas da nova geração.
O apogeu da carreira de Tebaldi deu-se nos anos 50 e 60. Nesse período, não só ficou famosa pelo seu timbre único e pela sua mestria nos papéis verdianos e veristas, como ficou conhecida pela rivalidade existente entre ela e Callas, Renata foi a segunda melhor soprano de todos os tempos, atrás apenas de Maria Callas.
Durante seu período de estrelato, Tebaldi teve papéis como, Leonora (La Forza del Destino), Cio-Cio-San (Madama Butterfly), Adriana Lecouvreur, (Tosca), La Wally, (Manon Lescaut) e Maddalena (Andrea Chènier). Em 1955, cantou no Metropolitan Opera, de Nova York e desde então tornou-se uma das mais ouvidas e amadas sopranos do teatro.
Em 1963, Renata Tebaldi teve que parar durante um tempo para descansar e reeducar novamente a sua voz. Voltou em 1964, com uma voz mais segura e de grande beleza, embora tenha adquirido um relativo peso, que antes não tinha e os seus agudos tenham adquirido uma qualidade relativamente estridente. No entanto, continuou a cantar com mestria total muitos de seus papéis anteriores. Devido às suas novas condições vocais, pôde adicionar ao seu repertório o dramático papel de La Gioconda, da ópera homónima de Almicare Ponchielli, com o qual obteve o maior sucesso da temporada de abertura do novo Metropolitan Opera House. Nessa nova fase da carreira, Tebaldi praticamente abandonou a Europa e passou a apresentar-se na América do Norte.
Renata Tebaldi fez sua última aparição no Metropolitan Opera em 1972. Em 1973 voltou A Itália e continuou a cantar até 1976, quando se despediu do La Scala para sempre. Após o fim da carreira, Tebaldi auxiliou vários cantores jovens, mas recusou trabalhar oficialmente como professora de canto. Durante as últimas décadas da sua vida, viveu entre Milão e San Marino. Renata Tebaldi recebeu vários prémios durante a sua vida.
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