Cecil Scott Forester, pseudónimo de Cecil Louis Troughton Smith escritor britânico nascido no Egipto. Ficou conhecido pelos contos de aventura sobre temas militares. Suas obras mais famosas são os onze livros da série Horatio Hornblower, que se passam na era napoleónica, e The African Queen, que foi adaptado ao cinema por John Huston. Os seus romances, A Ship of the Line e Flying Colours, foram premiadas, com o James Tait Black Memorial Prize, para ficção. É autor também de duas novelas policiais e dois livros infantis.
O livro veio parar-me às mãos, nas minhas deambulações pelos alfarrabistas e depois, para minha surpresa, vi o filme, em qualquer sessão especial, porque a adaptação de «The African Queen» (A Rainha Africana) tinha sido feita em 1951. O filme é um clássico do romance e aventura, realizado por John Huston, que contou com as notáveis interpretações de Humphrey Bogart e Katharine Hepburn. Passado na África Oriental em 1914, no início da Segunda Guerra Mundial, o filme começa por mostrar imagens de uma igreja missionária de uma pequena aldeia povoada por nativos. Quem lidera o serviço religioso é o reverendo inglês Samuel Sayer (Robert Morley) e a sua irmã Rose (Katharine Hepburn). É então que chega à aldeia o "Rainha Africana", uma embarcação que é propriedade de Charlie Allnut (Humphrey Bogart), que abastece de mantimentos e notícias, aquela povoação isolada. Depois de tomar chá com os missionários, Charlie avisa-os de que poderá estar para breve a eclosão de uma guerra entre a Alemanha e a Inglaterra. Sem tempo para reagir, a aldeia é invadida por tropas alemãs e a igreja é queimada. Afectado pela destruição do trabalho de uma vida, o reverendo acaba por enlouquecer e morrer. No funeral, Charlie regressa à aldeia e oferece-se para levar Rose de volta à civilização. É aqui que se inicia uma viagem cheia de perigos e o confronto entre personalidades opostas. Rose e Charlie começam por embirrar um com o outro, mas o atrito inicial rapidamente se transforma num amor imprevisível. Unidos, os dois vão lutar pela sobrevivência e ainda encetam um plano para destruir um navio alemão.Repleto de acção, comédia e romance, “A Rainha Africana” foi filmado em paisagens naturais africanas, sendo o primeiro filme a cores de Bogart, Hepburn e John Huston. Tornaram-se lendárias as dificuldades de rodagem. Por este papel, Humphrey Bogart venceu o Óscar de Melhor Actor, tendo o filme obtido três outras nomeações: Melhor Realizador, Melhor Actriz (Katharine Hepburn) e Melhor Argumento. Foi considerado pelo American Film Institute um dos 100 melhores filmes americanos de todos os tempos.
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