«Vocês sabem o que significa amar a humanidade? Significa apenas isto: estar satisfeito consigo mesmo. Quando alguém está satisfeito consigo mesmo, ama a humanidade. » Pirandello

segunda-feira, 30 de março de 2009

ENRICO CARUSO (NÁPOLES-1873-1921)

Grande tenor italiano, considerado inclusive, pelo ilustre Luciano Pavarotti, como o maior intérprete da música erudita, de todos os tempos.
Começou a carreira em 1894, com 21 anos de idade, na cidade natal. Atuou, entre outras óperas, na estreia de Fedora e La Fanciulla del West, do compositor italiano Giacomo Puccini. As mais famosas interpretações foram nas ópera I Pagliacci, de Leoncavallo e em Aida, de Giuseppe Verdi. Em 1910 já era conhecido internacionalmente e assiduamente pelo Metropolitan de Nova Iorque. Caruso foi eternizado pelo agudo mais potente já conhecido, e por muitos considerado o melhor cantor de ópera de todos os tempos.
O compositor lírico Giacomo Puccini e o compositor de canções populares Paolo Tosti, foram seus amigos e compuseram obras especialmente para ele. Caruso foi também conhecido pelo seus trabalhos como caricaturista.
Caruso foi um dos primeiros cantores a gravar discos em grande escala. O repertório de Caruso incluía cerca de sessenta óperas, a maioria delas em italiano, embora ele tenha cantado também em francês, inglês, espanhol e latim, além do dialecto napolitano, das canções populares de sua terra natal. Cantou perto de 500 canções, que variaram das tradicionais italianas até as canções populares do momento.
A sua vida foi tema de um filme norte-americano, intitulado O Grande Caruso (The Great Caruso), com o cantor lírico Mario Lanza, interpretando Caruso. Devido ao seu conteúdo altamente ficcional, o filme foi proibido na Itália.

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