«Vocês sabem o que significa amar a humanidade? Significa apenas isto: estar satisfeito consigo mesmo. Quando alguém está satisfeito consigo mesmo, ama a humanidade. » Pirandello

terça-feira, 3 de março de 2009

SALMAN RUSHDIE (1947-)


Sir Salman Rushdie, ensaísta e romancista de origem indiana. Cresceu em Mumbai (antiga Bombaim) e estudou na Inglaterra. O seu estilo narrativo, mesclando o mito e a fantasia, com a vida real, tem sido descrito como conectado com o realismo mágico. Rushdie foi condecorado em 2007 como, Cavaleiro Comandante do Império Britânico (Knight Commander of the British Empire).
O seu primeiro livro, Grimus, foi publicado em 1975. Com um estilo próprio e dominando excelente técnica de narração, Rushdie já era um autor consagrado quando venceu o Prémio Booker em 1981 com a obra, Os Filhos da Meia-Noite.
Tornou-se incomparavelmente mais famoso, após a publicação do livro, Versículos Satânicos, em 1989, que causou controvérsia no mundo Islâmico, devido ao livro ter sido considerado ofensivo ao profeta Maomé. A fatwa ordenando a sua execução, foi proferida pelo Khomeini, líder do Irão, classificando o livro como uma "blasfémia contra o Islão". Khomeini também condenou Rushdie pelo crime de "apostasia" (fomentar o abandono da fé islâmica) e ordenou a todos os "muçulmanos zelosos", o dever de tentar assassinar o escritor. A venda do livro foi proibida e os editores foram perseguidos. Devido a este factos, Rusdhie foi forçado a viver no anonimato, sempre acompanhado por seguranças. Uma situação que dura há 20 anos. A obra infanto-juvenil, Haroun e o Mar de Histórias, foi escrita pelo autor, para explicar ao seu filho, por que razão tinha perdido a liberdade de expressão.
Com o seu primeiro romance pós-fatwa, intitulado, O Último Suspiro do Mouro, foi vencedor do Prémio Whitebread.
Apesar dos muitos livros que escreveu, li: Versículos Satânicos.

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