Tenho-me dispersado, pela mitologia, pelos livros e autores clássicos, por escritores que ganharam o Prémio Nobel e por outros que não o ganhando, possivelmente também o mereciam. Gosto de apreciar grandes pinturas e esculturas e ler os poetas. Vou fazendo referência aos filmes que vou vendo e aos concertos a que assisto. Como pano de fundo destes meus interesses, há os outros, os relacionamentos com as pessoas são cada vez mais complexos, sobressai a hipocrisia, «quem sabe mais « e a inveja, muitas vezes sem razão. Parece que há uma vontade determinada em magoar, em fazer «chacota», em diminuir. E há ainda a crise ou as várias crises, porque se há uma crise económica dominante, subjacente à mesma, anda tudo a degladiar-se, porque a crise de falta de valores, já vem de trás e é em ambiente de crise, que a mesma mais se faz sentir. Sou uma pessoa decepcionada relativamente à Humanidade, que tão pouca humana é! Basta pegar num jornal diário e ler os crimes que são praticados, entre familiares e não familiares e ainda a forma, como pessoas, de quem se esperaria toda a integridade, usam de todas as artimanhas de que são capazes, com objectivos materialistas. Schopenhaeur tinha toda a razão! Por tudo isto prefiro divagar, abordar outros assuntos, que possivelmente agradarão pouco a outras pessoas, mas que me agradam e ampliam os meus conhecimentos, isto sempre foi o meu objectivo na vida e um caminho que, contrariamente ao que se podia pensar, se vai alongando cada vez mais. Se não tem outra finalidade a minha existência, tem esta que eu cultivo solitariamente, neste acto de viver, onde cada um faz da vida o que quiser.
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