«Vocês sabem o que significa amar a humanidade? Significa apenas isto: estar satisfeito consigo mesmo. Quando alguém está satisfeito consigo mesmo, ama a humanidade. » Pirandello

quinta-feira, 16 de abril de 2009

ABEL MANTA (Gouveia 1888-Lisboa 1982)





Frequentou a escola de Belas Artes e concluiu o curso de pintura, tendo recebido o terceiro prémio da Sociedade Nacional de Belas Artes. Depois foi para Paris onde expôs no "salon de la Societé Nationale" entre outras galerias, tendo frequentado o curso de gravura na casa Schulemberger.
Realizou algumas viagens de estudo pela Europa, antes de regressar a Portugal, onde foi dar aulas para o ensino técnico. Participou no primeiro salão de Arte moderna, em Lisboa e participou nas mais importantes exposições colectivas, entre as quais a I e II exposição de Artes Plásticas da Fundação Calouste Gulbenkian, onde lhe foi conferido o prémio de pintura.Quando se aposentou por limite de idade, das funções pedagógicas, passou a dedicar-se inteiramente à pintura e ao desenho.
Em 1979, foi condecorado com a Comenda da Ordem de Santiago e Espada pelo Presidente da República Portuguesa, António Ramalho Eanes.
Na sua terra natal, Gouveia, foi inaugurado em Fevereiro de 1985 o Museu Municipal de Arte Moderna Abel Manta, num edifício setecentista. Casou em 1927 com a pintora Clementina Carneiro de Moura e tiveram um filho, João Abel Manta, arquitecto, pintor, designer e cartoonista.
Abel Manta era uma personalidade que se distinguiu-se pelo rasgo e vigor de seu estilo; os seus retratos impõem-se pela densidade expressiva e por vezes ainda pela subtileza do cromatismo, também se evidenciando na interpretação de paisagens e trechos citadinos, em que tudo se reduz ao essencial, e na pintura de flores e frutos.

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