«Vocês sabem o que significa amar a humanidade? Significa apenas isto: estar satisfeito consigo mesmo. Quando alguém está satisfeito consigo mesmo, ama a humanidade. » Pirandello

segunda-feira, 6 de abril de 2009

JOSÉ MARQUES DA SILVA (1869-1947)

José Marques da Silva, foi um arquitecto que o Porto não pode ignorar, de tal forma a cidade tem a sua marca em edifícios de grande importância: Estação de S. Bento, Teatro Nacional de S. João, Liceu Alexandre Herculano, Liceu Rodrigues de Freitas, Casa de Serralves, Edifício da Companhia de Seguros «A Nacional» (Pr. da Liberdade), Galerias Palladium, Monumento aos Heróis da Guerra Peninsular, entre outros. Também é de realçar em Guimarães, a Igreja de S. Torquato, Sociedade de Martins Sarmento e Santuário da Penha. Fez o seu curso na Academia Portuense de Belas-Artes, seguindo depois para Paris, onde viveu e onde obteve o diploma de arquitecto, com altas classificações.
Regressou a Portugal e criou rapidamente nome, pelo número e importância dos trabalhos que projectou e construiu, alguns dos quais foram premiados na Exposição Universal de Paris de 1900 e na do Rio de Janeiro 1908, com medalhas de prata e de ouro. Em 1907 foi nomeado professor de Arquitectura da Escola de Belas-Artes do Porto e em 1913, o seu director. Aposentou-se, por limite de idade, em 1939. Foi um académico de mérito das Academias de Belas-Artes de Lisboa e do Porto, sócio correspondente da Academia Nacional de Belas-Artes e oficial da Ordem de Santiago. Foi também professor do antigo Instituto Industrial e Comercial do Porto.
A Universidade do Porto neste momento é a detentora do espólio do arquitecto, que se encontra no Instituto Arquitecto Marques da Silva, na Praça do Marquês de Pombal, no seu antigo atelier, ao lado da sua Moradia.

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