«Vocês sabem o que significa amar a humanidade? Significa apenas isto: estar satisfeito consigo mesmo. Quando alguém está satisfeito consigo mesmo, ama a humanidade. » Pirandello

terça-feira, 21 de abril de 2009

ALDOUS HUXLEY (Godalming 1894 - Los Angeles 1963)


Oriundo de uma família de distintos membros da classe dominante inglesa; uma vasta elite intelectual, como por exemplo o seu avô Thomas Henry Huxley, um grande biólogo defensor da teoria evolucionista de Charles Darwin e que desenvolveu o conceito agnóstico.
Estudou na aristocrática escola de Eton, que foi obrigado a abandonar aos dezasseis anos, devido a uma doença nos olhos que quase o cegou impedindo-o de cursar medicina. Mais tarde, recuperou visão suficiente, para se formar na Universidade de Oxford, mas não o suficiente para servir no exército britânico, durante a Primeira Guerra Mundial. Oxford inspirou-o para a literatura, conhecendo Lytton Strachey, Bertrand Russell e D. H. Lawrence.
Em 1921, escreveu "Crome Yellow", o primeiro de uma série de romances e novelas que combinam diálogos emocionantes, e um aparente cepticismo, com profundas considerações morais.
Viveu a maior parte dos anos 20 na Itália fascista de Mussolini, que inspirou parte dos sistemas autoritários retratados nas suas obras. A obra-prima de Huxley, "Brave New World" (Admirável Mundo Novo), aborda temas que revelam, grande parte das suas preocupações ideológicas, como a liberdade individual em detrimento do autoritarismo do Estado.
Depois mudou-se para Los Angeles e chegou a Hollywood e foi um de seus mais bem remunerados guionistas. Nessa fase, escreveu romances como: "Também o Cisne Morre","O Tempo pode Parar" e "O Macaco e a Essência".
O cinema para Huxley foi uma aventura tão fascinante, quanto suas descobertas e experiências com a mescalina, narradas em "As Portas da Percepção" (The Doors of Perception), livro que influenciou a cultura hippie que florescia, dando nome por exemplo a banda, The Doors, pois tais relatos com a droga indígena se assemelham em muito com o LSD, que estava em ascensão. Huxley viajou pela América Central e do Sul.
Em 1959, foi agraciado pela Academia Americana de Artes e Letras. Huxley permaneceu quase cego por toda a sua vida. Casou duas vezes e morreu em 1963, na sua pequena casa de Los Angeles.
Huxley produziu um total de 47 livros ao longo da sua vida. O crítico britânico Anthony Burgess, afirmou que Huxley fora o pioneiro do "romance cerebral". No entanto, outras correntes de críticos classificaram Huxley, mais um ensaísta que um romancista, pois as suas obras eram conduzidas mais sobre as suas ideias do que nas personagens ou contextos de histórias.
Li, O ADMIRÁVEL MUNDO NOVO, LIVRO REALMENTE EXCEPCIONAL e possivelmente vi alguns dos filmes, para os quais escreveu o guião.

Sem comentários: