Era neta de Herodes, o Grande e filha de Herodes Filipe e Herodias, tendo sido criada na corte do tio, Herodes Antipas. No Novo Testamento ela é apontada como responsável pela execução de João Baptista. Praticamente não há fontes históricas sobre esta personagem, a referência mais substancial sobre ela continua a ser os Evangelhos. Nos relatos de Mateus (14, 1-11) e Marcos (6,17-28), que em muito se assemelham, descreve-se uma festa no palácio de Herodes Antipas, na qual Salomé, sobrinha e enteada do Tetrarca, dança para ele. Entusiasmado com o espectáculo, Antipas (provavelmente embriagado) compromete-se a dar-lhe a recompensa, que ela pedir.
É quando intervém Herodias, mãe de Salomé. Ela odeia João Baptista, então preso nas masmorras do palácio, porque ele a acusa de adultério, por ter deixado seu esposo, Herodes Filipe, para juntar-se ao irmão dele, Antipas.
Herodias diz à filha, para que peça a cabeça do profeta. Ao Tetrarca, que empenhara sua palavra, não resta outro recurso senão atender à exigência da sobrinha, ainda que isso o constranja, pois receia as consequências dessa decisão, devido ao prestígio de João, junto ao povo e receando uma sublevação popular.
É quando intervém Herodias, mãe de Salomé. Ela odeia João Baptista, então preso nas masmorras do palácio, porque ele a acusa de adultério, por ter deixado seu esposo, Herodes Filipe, para juntar-se ao irmão dele, Antipas.
Herodias diz à filha, para que peça a cabeça do profeta. Ao Tetrarca, que empenhara sua palavra, não resta outro recurso senão atender à exigência da sobrinha, ainda que isso o constranja, pois receia as consequências dessa decisão, devido ao prestígio de João, junto ao povo e receando uma sublevação popular.
(...) Por que não me olhas, Iocanaan? Teus olhos, que eram terríveis, tão cheios de ódio e escárnio, estão fechados agora. Por que estão fechados? Abre-os! Ergue as pálpebras, Iocanaan! Por que não me olhas? Estás com medo de mim, Iocanaan, e por isso não me olhas? E a tua língua, que era como uma serpente vermelha expelindo veneno, não se move mais, nada diz agora, Iocanaan, aquela víbora vermelha que cuspilhava veneno contra mim? É estranho, não? Como é que a víbora vermelha já não se move?... Consideraste-me ninguém, Iocanaan. Desprezaste-me. Pronunciaste ignóbeis palavras contra mim. Trataste-me como uma meretriz, uma dissoluta, a mim, Salomé, filha de Herodíade, princesa da Judéia! Bem, Iocanaan, eu estou viva; mas tu estás morto e tua cabeça me pertence (...)
[ Salomé no drama teatral de Oscar Wilde, segurando a cabeça decepada de Iocanaan (João Baptista)]
[ Salomé no drama teatral de Oscar Wilde, segurando a cabeça decepada de Iocanaan (João Baptista)]
Sem comentários:
Enviar um comentário