Foi depois de ter visto o filme «A Idade da Inocência», que tive curiosidade em ler o livro com o mesmo título.
Edith Newbold Jones, foi uma escritora norte-americana , que nasceu na cidade de Nova Iorque. Oriunda de uma família burguesa, passou uma grande parte da sua infância na Europa. Recebeu instrução de professores particulares e ao atingir os dezassete anos, determinaram estar concluída a sua educação, pelo que foi formalmente introduzida na sociedade e apresentada ao seu futuro marido, Edward Wharton, cerca de treze anos mais velho que Edith, mas considerado como um partido favorável.Casaram, e passaram a repartir o seu tempo entre Nova Iorque, Rhode Island e Massachusetts, mas Edith sofreu um grande abalo, ao descobrir que o marido lhe era infiel, tinha uma amante e esbanjava o dinheiro dela com a mesma. Destroçada, Edith Wharton começou a demonstrar propensão para as depressões. O médico de família aconselhou-a a procurar uma ocupação com que se distraísse das suas mágoas, e Edith resolveu experimentar a escrita.O seu trabalho foi-se acumulando e ganhando forma e Edith resolveu publicar alguns dos seus contos. The House Of Mirth (A Casa da Alegria ), o seu primeiro romance, apareceu mais tarde e conseguiu estabelecer quase imediatamente a reputação da autora. Aclamada pelo público, sentiu-se encorajada a retomar a sua vida social. Mudou-se para Paris, onde conheceu um jovem norte-americano, por quem se apaixonou, de nome Morton Fullerton. Prosseguindo, a sua carreira como romancista, publicou: Madame de Treymes, Corações na Penumbra, Ethan Frome e The Reef. Edith Wharton viajou extensivamente pelo território francês. Após a deflagração da Primeira Grande Guerra, dedicou o seu tempo a auxiliar refugiados. Tornou aos Estados Unidos da América apenas para receber o Prémio Pulitzer, que lhe foi atribuído em 1921, graças à publicação de, The Age of Innocence (A Idade da Inocência ).Autora de uma obra prolífica, Edith Wharton procurou debruçar-se prioritariamente sobre os usos e costumes dos novos-ricos, sobre as diferenças fundamentais entre a velha aristocracia europeia e a burguesia norte-americana, bem como a repressão exercida sobre as mulheres nestes ambientes.Considerada como um grande nome da literatura feminina norte-americana, Edith Wharton faleceu em 1937, em Paris, vítima de uma apoplexia. 
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