Esta jornalista decidiu enveredar pela escrita de romances históricos e já lá vão dois, com vendas muito substanciais. Porque me interesso pela História, gosto de ler este género de literatura. Primeiro li a Catarina de Bragança e agora estou a meio de Filipa de Lencaster. Que posso dizer dos seus livros? Que lhes encontro um certo anacronismo não só na escrita, como a nível sentimental, relativamente aos afectos entre casais, entre pais e filhos e entre irmãos, que sendo os livros demasiado longos, também têm capítulos muito repetitivos e que é difícil existirem fontes tão detalhadas, o que implica uma exagerada componente de ficção, não aos acontecimentos, mas à vida mais íntima daqueles tempos. Prefiro mais contenção, que me dá outra possibilidade de acreditar e que se coaduna melhor com o que se lê nos manuais da história.
sexta-feira, 3 de abril de 2009
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