«Vocês sabem o que significa amar a humanidade? Significa apenas isto: estar satisfeito consigo mesmo. Quando alguém está satisfeito consigo mesmo, ama a humanidade. » Pirandello

quarta-feira, 13 de maio de 2009

ANTÓNIO CARNEIRO (1872-1930)






António Teixeira Carneiro Júnior nasceu em Amarante e morreu no Porto.
Durante a sua vida foi um artista com grande sensibilidade, voltando-se mais para o sentimento do que para a razão, buscando mais emocionar do que explicar, dedicando-se acima de tudo à pintura de retrato, traduzindo neles o estado psicológico do modelo. Por esse motivo muitos o chamam de “retratista de almas”. Dedicou-se ainda à pintura religiosa e histórica.
Aos 28 anos foi premiado na Exposição Universal de Paris, com a obra “A Vida” e a partir daí foi um suceder de prémios, tanto na Europa como nos EUA.
As suas principais influências foram Leonardo Da Vinci, da época Renascentista, Rembrandt na altura Barroca, assim como outros pintores do século XIX.
Foi professor de Desenho na Escola de Belas-Artes do Porto e aí permaneceu até ao dia da sua morte em 1930. A sua última morada, foi na casa atelier, que partilhou com o seu filho igualmente ilustre desenhador modernista Carlos Carneiro (1900-1971). Casa essa transformada em casa museu pela C.M.Porto, na rua que igualmente homenageia o pintor, mas há uns anos encontra-se encerrada e votada ao abandono, estando o seu espólio num estado de degradação e delapidação já considerável e inadmissível. Estúdio que tive oportunidade de visitar, quando ainda não tinha sido encerrado e que considerei excepcional. É URGENTE A SUA RESTAURAÇÃO.

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