«Vocês sabem o que significa amar a humanidade? Significa apenas isto: estar satisfeito consigo mesmo. Quando alguém está satisfeito consigo mesmo, ama a humanidade. » Pirandello

sábado, 9 de maio de 2009

MIA COUTO

António Emílio Leite Couto, nasceu na Beira, (Moçambique) em 1955, ficou Mia, devido à sua paixão por gatos. Iniciou o curso de Medicina ao mesmo tempo que se iniciava no jornalismo e abandonou aquele curso para se dedicar a tempo inteiro à segunda ocupação. Foi director da Agência de Informação de Moçambique e mais tarde tirou o curso de Biologia, profissão que exerce até agora.
Estreou-se com um livro de Poesia - Raiz de Orvalho, mas já antes tinha sido antologiado por outro dos grandes poetas moçambicanos, Orlando Mendes, numa edição do Instituto Nacional do Livro e do Disco.Em 1999, a Editorial Caminho (que publica em Portugal as obras de Mia) relançou Raiz de Orvalho e outros poemas. Depois, estreou-se nos contos e numa nova maneira de falar - ou "falinventar", que continua a ser o seu "ex-libris". Nesta categoria de contos publicou: Vozes Anoitecidas, Grande Prémio da Ficção Narrativa em 1990, ex aequo),
Cada Homem é uma Raça, Estórias Abensonhadas, Contos do Nascer da Terra, Na Berma de Nenhuma Estrada, O Fio das Missangas.
Também publicou em livro, algumas das suas crónicas, que continuam a ser coluna num dos semanários publicados em Maputo: Cronicando (Prémio Nacional de Jornalismo),
O País do Queixa Andar, Pensatempos - Textos de Opinião.
Também escreveu romance: Terra Sonâmbula (Prémio Nacional de Ficção da Associação dos Escritores Moçambicanos em 1995; considerado por um júri na Feira Internacional do Zimbabwe, um dos doze melhores livros africanos do século XX), A Varanda do Frangipani, Mar Me Quer, Vinte e Zinco, O Último Voo do Flamingo ( Prémio Mário António de Ficção), O Gato e o Escuro, Um Rio Chamado Tempo, uma Casa Chamada Terra (adaptado ao cinema por José Carlos Oliveira), A Chuva Pasmada, O Outro Pé da Sereia, O Beijo da Palavrinha, com ilustrações de Malangatana, Venenos de Deus, Remédios do Diabo.
Recebeu os seguintes prémios:
1999 - Prémio Vergílio Ferreira, pelo conjunto da sua obra, 2007 - Prémio União Latina de Literaturas Românicas, 2007 - Prémio Passo Fundo Zaffari e Bourbon de Literatura, na Jornada Nacional de Literatura.

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