Sebastião Ribeiro Salgado é um fotógrafo brasileiro reconhecido mundialmente pelo seu estilo único de fotografar. Nasceu em Minas Gerais em 1944 e é um dos mais respeitados fotojornalistas da actualidade. Nomeado como representante especial do UNICEF em 2001, dedicou-se a fazer cronicas sobre a vida das pessoas excluídas, trabalho que resultou na publicação de dez livros e realização de várias exposições, tendo recebido vários prémios e homenagens na Europa e no continente americano. "Espero que a pessoa que entrem nas minhas exposições não seja a mesma ao sair" diz Sebastião Salgado. Formado em economia pela Universidade de São Paulo, trabalhou na Organização Internacional do Café e trocou a economia pela fotografia, após viajar para a África, levando emprestada a câmara fotográfica de sua mulher, Lélia Wanick Salgado.
Entre as temáticas que trabalhou, podemos destacar: Outras Américas, sobre os pobres na América Latina, O Homem em Pânico, resultado de uma longa colaboração de quinze meses com a ONG Médicos sem Fronteiras, cobrindo a seca no Norte da África; Trabalhadores, sobre o trabalho manual em todo o mundo; Êxodos e Retratos de Crianças, sobre o fenómeno global de desalojamento em massa de pessoas. Na introdução de Êxodos, escreveu: "Mais do que nunca, sinto que a raça humana é somente uma. Há diferenças de cores, línguas, culturas e oportunidades, mas os sentimentos e reacções das pessoas são semelhantes. As pessoas fogem das guerras para escapar da morte, migram para melhorar a sua sorte, constroem novas vidas em terras estrangeiras, adaptam-se a situações extremas…" Trabalhando inteiramente com fotos em preto e branco, o respeito de Sebastião Salgado pelo seu objecto de trabalho e a sua determinação em mostrar o significado mais amplo, do que está acontecendo com essas pessoas, criou um conjunto de imagens que testemunham a dignidade fundamental de toda a humanidade, ao mesmo tempo que protestam contra a violação dessa dignidade através da guerra, pobreza e outras injustiças.
Ao longo dos anos, Sebastião Salgado tem colaborado generosamente com organizações humanitárias incluindo o Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF), o Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados, (ACNUR), a Organização Mundial da Saúde (OMS), a ONG Médicos sem Fronteiras e a Amnistia Internacional. Com a sua mulher, apoia actualmente um projecto de reflorestamento e revitalização comunitária em Minas Gerais. Em 2000, com o apoio das Nações Unidas e da UNICEF, Sebastião Salgado montou uma exposição no Escritório das Nações Unidas em Nova Iorque, com 90 retratos de crianças desalojadas extraídos de sua obra, Retratos de Crianças do Êxodo. Essas impressionantes fotografias prestam solene testemunho a 30 milhões de pessoas em todo o mundo, a maioria delas crianças e mulheres sem residência fixa. Em outras colaborações com o UNICEF, Sebastião Salgado doou os direitos de reprodução de várias fotografias, para o Movimento Global pela Criança e para ilustrar um livro da moçambicana Graça Machel, actualizando um relatório dela de 1996, como Representante Especial das Nações Unidas, sobre o Impacto dos Conflitos Armados sobre as Crianças. Sebastião Salgado foi internacionalmente reconhecido e recebeu praticamente todos os principais prémios de fotografia do mundo como, reconhecimento por seu trabalho. Fundou em 1994 a sua própria agência de notícias, "Imagens da Amazónia", que representa o fotógrafo e o seu trabalho.
Entre as temáticas que trabalhou, podemos destacar: Outras Américas, sobre os pobres na América Latina, O Homem em Pânico, resultado de uma longa colaboração de quinze meses com a ONG Médicos sem Fronteiras, cobrindo a seca no Norte da África; Trabalhadores, sobre o trabalho manual em todo o mundo; Êxodos e Retratos de Crianças, sobre o fenómeno global de desalojamento em massa de pessoas. Na introdução de Êxodos, escreveu: "Mais do que nunca, sinto que a raça humana é somente uma. Há diferenças de cores, línguas, culturas e oportunidades, mas os sentimentos e reacções das pessoas são semelhantes. As pessoas fogem das guerras para escapar da morte, migram para melhorar a sua sorte, constroem novas vidas em terras estrangeiras, adaptam-se a situações extremas…" Trabalhando inteiramente com fotos em preto e branco, o respeito de Sebastião Salgado pelo seu objecto de trabalho e a sua determinação em mostrar o significado mais amplo, do que está acontecendo com essas pessoas, criou um conjunto de imagens que testemunham a dignidade fundamental de toda a humanidade, ao mesmo tempo que protestam contra a violação dessa dignidade através da guerra, pobreza e outras injustiças.
Ao longo dos anos, Sebastião Salgado tem colaborado generosamente com organizações humanitárias incluindo o Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF), o Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados, (ACNUR), a Organização Mundial da Saúde (OMS), a ONG Médicos sem Fronteiras e a Amnistia Internacional. Com a sua mulher, apoia actualmente um projecto de reflorestamento e revitalização comunitária em Minas Gerais. Em 2000, com o apoio das Nações Unidas e da UNICEF, Sebastião Salgado montou uma exposição no Escritório das Nações Unidas em Nova Iorque, com 90 retratos de crianças desalojadas extraídos de sua obra, Retratos de Crianças do Êxodo. Essas impressionantes fotografias prestam solene testemunho a 30 milhões de pessoas em todo o mundo, a maioria delas crianças e mulheres sem residência fixa. Em outras colaborações com o UNICEF, Sebastião Salgado doou os direitos de reprodução de várias fotografias, para o Movimento Global pela Criança e para ilustrar um livro da moçambicana Graça Machel, actualizando um relatório dela de 1996, como Representante Especial das Nações Unidas, sobre o Impacto dos Conflitos Armados sobre as Crianças. Sebastião Salgado foi internacionalmente reconhecido e recebeu praticamente todos os principais prémios de fotografia do mundo como, reconhecimento por seu trabalho. Fundou em 1994 a sua própria agência de notícias, "Imagens da Amazónia", que representa o fotógrafo e o seu trabalho.
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