Joaquim Soeiro Pereira Gomes nasceu em Gestaço, concelho de Baião, distrito do Porto e morreu em Lisboa, foi um dos grandes nomes do neo-realismo literário em Portugal.
Militante comunista, desenvolveu uma sensibilidade social muito grande, que se reflectiu no seu trabalho, onde está sempre presente a denúncia das desigualdades e das injustiças. A sede nacional do Partido Comunista Português, em Lisboa, tem o seu nome (Edifício Soeiro Pereira Gomes), assim como a rua onde se situa.
Viveu em Espinho, dos 6 aos 10 anos de idade, onde recebeu a instrução primária. Sendo filho de agricultores decidiu estudar na Escola de Regentes Agrícolas de Coimbra, onde tirou o curso de Regente Agrícola e quando finalizou os estudos, viajou para Angola, onde trabalhou um ano.
Quando regressou a Portugal, foi viver para Alhandra, onde vivia o seu sogro e trabalhou como empregado administrativo na fábrica de cimentos local.Desde logo começou a desenvolver um trabalho de dinamização cultural entre o operariado.
Tornou-se conhecido pelo seu trabalho como escritor e foi considerado um nome grande do realismo socialista em Portugal. Com apenas 20 anos, começou a publicar textos no jornal «O Diabo», na época uma publicação progressista, que contrastava no panorama cinzento das publicações censuradas pelo fascismo.
Entre os seus trabalhos conta-se a obra Esteiros, considerada a sua obra-prima, ilustrada, na sua primeira edição, por Álvaro Cunhal, secretário-geral do PCP, e dedicada «aos filhos dos homens que nunca foram meninos». É uma obra de profunda denúncia da injustiça e da miséria social, que conta a história de um grupo de crianças que desde cedo abandona a escola, para trabalhar numa fábrica de tijolos.
Devido à condição de militante comunista, Soeiro passou à clandestinidade em 1945, para evitar a repressão do regime de Salazar e continuou a desenvolver o seu trabalho militante até adoecer com tuberculose, agravada pelas dificuldades da vida clandestina. Impedido, pela clandestinidade, de receber o tratamento médico adequado, acabou por morrer. Encontra-se sepultado em Espinho, terra que o acolheu durante a infância. Da sua sepultura consta o seguinte epitáfio, "A TUA LUTA FOI DÁDIVA TOTAL".
Escreveu: Esteiros, Engrenagem, Contos Vermelhos (Refúgio Perdido, O Pio dos Mochos, Mais um Herói, Contos e Crónicas (O Capataz, As Crianças da minha Rua, O meu Vizinho do Lado, Pesadelo, Companheiros de um Dia, O Pástiure, Um Conto, Alguém, Breve História de um Sábio, Estrada do meu Destino, Um Caso sem Importância, Última Carta).
Militante comunista, desenvolveu uma sensibilidade social muito grande, que se reflectiu no seu trabalho, onde está sempre presente a denúncia das desigualdades e das injustiças. A sede nacional do Partido Comunista Português, em Lisboa, tem o seu nome (Edifício Soeiro Pereira Gomes), assim como a rua onde se situa.
Viveu em Espinho, dos 6 aos 10 anos de idade, onde recebeu a instrução primária. Sendo filho de agricultores decidiu estudar na Escola de Regentes Agrícolas de Coimbra, onde tirou o curso de Regente Agrícola e quando finalizou os estudos, viajou para Angola, onde trabalhou um ano.
Quando regressou a Portugal, foi viver para Alhandra, onde vivia o seu sogro e trabalhou como empregado administrativo na fábrica de cimentos local.Desde logo começou a desenvolver um trabalho de dinamização cultural entre o operariado.
Tornou-se conhecido pelo seu trabalho como escritor e foi considerado um nome grande do realismo socialista em Portugal. Com apenas 20 anos, começou a publicar textos no jornal «O Diabo», na época uma publicação progressista, que contrastava no panorama cinzento das publicações censuradas pelo fascismo.
Entre os seus trabalhos conta-se a obra Esteiros, considerada a sua obra-prima, ilustrada, na sua primeira edição, por Álvaro Cunhal, secretário-geral do PCP, e dedicada «aos filhos dos homens que nunca foram meninos». É uma obra de profunda denúncia da injustiça e da miséria social, que conta a história de um grupo de crianças que desde cedo abandona a escola, para trabalhar numa fábrica de tijolos.
Devido à condição de militante comunista, Soeiro passou à clandestinidade em 1945, para evitar a repressão do regime de Salazar e continuou a desenvolver o seu trabalho militante até adoecer com tuberculose, agravada pelas dificuldades da vida clandestina. Impedido, pela clandestinidade, de receber o tratamento médico adequado, acabou por morrer. Encontra-se sepultado em Espinho, terra que o acolheu durante a infância. Da sua sepultura consta o seguinte epitáfio, "A TUA LUTA FOI DÁDIVA TOTAL".
Escreveu: Esteiros, Engrenagem, Contos Vermelhos (Refúgio Perdido, O Pio dos Mochos, Mais um Herói, Contos e Crónicas (O Capataz, As Crianças da minha Rua, O meu Vizinho do Lado, Pesadelo, Companheiros de um Dia, O Pástiure, Um Conto, Alguém, Breve História de um Sábio, Estrada do meu Destino, Um Caso sem Importância, Última Carta).
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