A nível estético foi o pintor de transição do Neoclassicismo, para o Romantismo.
De origem modesta, foi educado na Casa Pia de Lisboa, depois frequentou o curso de Desenho e Figura na Aula Régia e trabalhou como decorador. Com uma pensão de D. Maria I, em 1788, partiu para Itália e estudou na Academia Portuguesa em Roma e depois foi admitido, na Academia di San Luca e aí começou a pintar as suas pinturas, dentro da temática, histórica/religiosa. Regressou a Lisboa em 1795 e de 1798 a 1801 viveu no Convento da Cartuxa de Laveiras.
Nomeado pintor da corte em 1802 e co-director da empreitada de pintura do Palácio da Ajuda, aí pintou abundantemente. Em 1803 foi professor de Desenho e Pintura das princesas, e em 1806, director da aula de Desenho no Porto.
Nomeado pintor da corte em 1802 e co-director da empreitada de pintura do Palácio da Ajuda, aí pintou abundantemente. Em 1803 foi professor de Desenho e Pintura das princesas, e em 1806, director da aula de Desenho no Porto.
Viveu intensamente as convulsões políticas da época, foi partidário do exército de invasão francês, da aliança inglesa, da revolução liberal e da Carta Constitucional. A consequência foi ter que se exilar em França com a contra-revolução absolutista da Vila-Francada. Em Paris expôs no Louvre, A Morte de Camões(quadro desaparecido no Brasil), obra que lhe mereceu uma medalha de ouro e colocação entre os pintores românticos mais representativos, ao lado de Eugène Delacroix.
Acabou por se fixar em Roma em 1826, onde se dedicou à pintura religiosa, em visões de luminosidade já romântica. Morreu naquela cidade, sem rever Portugal, encontrando-se o seu túmulo na Chiesa di Sant'Antonio dei Portoghesi.
Acabou por se fixar em Roma em 1826, onde se dedicou à pintura religiosa, em visões de luminosidade já romântica. Morreu naquela cidade, sem rever Portugal, encontrando-se o seu túmulo na Chiesa di Sant'Antonio dei Portoghesi.
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