«Vocês sabem o que significa amar a humanidade? Significa apenas isto: estar satisfeito consigo mesmo. Quando alguém está satisfeito consigo mesmo, ama a humanidade. » Pirandello

segunda-feira, 9 de fevereiro de 2009

GABRIELA MISTRAL (1889-1957)


Gabriela Mistral (pseudónimo de Lucila de María del Perpetuo Socorro Godoy Alcayaga) - poetisa, educadora, diplomata e feminista chilena. Foi vencedora do Prémio Nobel de Literatura, em 1945.
Os temas centrais dos seus poemas são o amor, o amor de mãe e memórias pessoais dolorosas. Lucíla nasceu na cidade de Vicuña, Chile. O seu pai abandonou a família, quando Lucíla completou três anos de idade. A mãe de Lucila morreu em 1929 e a escritora dedicou-lhe a primeira parte de seu livro Tala, a que chamou: Muerte de mi Madre. Em 1907 o seu noivo tinha-se suicidado e esse facto marcou toda a sua poesia com um forte sentimento de carinho maternal. Na sua obra, predomina a temática do amor pelos humildes e um interesse amplo por toda a humanidade.
Educada na sua cidade natal, começou a trabalhar como professora primária e ficou conhecida quando venceu os Juegos Florales de Santiago, com Sonetos de La muerte, sob o pseudónimo de Gabriela Mistral, cuja escolha deu-se em homenagem aos seus poetas predilectos: o italiano Gabriele D'Annunzio e o provençal Frédéric Mistral.
Foi convidada pelo Ministério da Educação do México, para trabalhar nos planos de reforma educacional daquele país, assim como para desempenhar diversos cargos diplomáticos e por essa razão teve que deixar o ensino. Era vista como um exemplo de honestidade moral e intelectual e era movida por um profundo sentimento religioso. O Prémio Nobel transformou-a em figura de destaque na literatura internacional e levou-a a viajar, por todo o mundo e representar seu país em comissões culturais nas Nações Unidas, até morrer em Hempstead, estado de Nova Iorque, nos Estados Unidos.

Escreveu várias obras, mas não sou conhecedora da sua poesia e o poema que transcrevo, foi encontrado na Internet.
Somos culpados de muitos erros e muitas falhas,
mas nosso pior crime é abandonar as crianças,
desprezando a fonte da vida.
Muitas das coisas que precisamos podem esperar.
A criança não pode.
É exactamente agora que seus ossos estão se formando,
seu sangue é produzido,
e seus sentidos estão se desenvolvendo.
Para ela não podemos responder "Amanhã"
Seu nome é "Hoje".

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