O nome de Petrarca está associado de maneira indissolúvel ao de Laura, a mulher amada que ele canta em Il Canzoniere. A visão de uma mulher chamada Laura, na Igreja de Santa Clara de Avignon, despertou em Petrarca uma paixão duradoura, celebrada nas Rime sparse.Mais tarde, poetas renascentistas, deram o nome a essa colecção de 366 poemas, de Il Canzoniere. Laura pode ter sido Laura de Noves, esposa de Hugues de Sade, um ancestral do Marquês de Sade. Petrarca sempre negou a acusação de que ela possa ter sido um personagem idealizado ou com pseudónimo falso. A descrição realista nos seus poemas contrasta com os clichés do Trovadorismo e do amor cortês. A sua presença causa ao poeta uma alegria indescritível, mas o seu amor não era correspondido. Há pouca informação concreta na obra de Petrarca sobre Laura, excepto que é linda, tem cabelos claros e é uma moça modesta e digna. Laura e Petrarca tiveram pouco ou nenhum contacto pessoal. De acordo com seu Secretum, ela o recusava porque já era casada com outro homem. Petrarca aperfeiçoou a conhecida forma do soneto, herdada de Giacomo da Lentini, e que Dante amplamente usou. O compositor romântico Franz Liszt musicou alguns dos sonetos de Petrarca.
Petrarca é mais conhecido por sua poesia italiana: principalmente o Canzoniere e o Trionfi. Contudo, Petrarca foi um entusiasmado estudioso do Latim e escreveu a maioria das suas obras nessa língua. Os seus escritos em Latim foram muito variados e incluíram trabalhos académicos, ensaios introspectivos, cartas e poesia. Entre eles estão: Secretum; De Viris Illustribus; Rerum Memorandarum Libri; De Otio Religiosorum e De Vita Solitaria De Remediis Utriusque Fortunae; Itinerarium; Carmen Bucolicum e o épico incompleto África. Petrarca também publicou as suas cartas, Epistolae familiares e Seniles e Liber sine nomine. Sua Carta para a Posteridade (a última carta na obra Seniles) é uma autobiografia e uma síntese de sua filosofia de vida.
O dolce stil novo é uma expressão de Dante, que indica um grupo de sete poetas aderentes ao mais importante movimento literário da Itália no século XIII. Uma das marcas do dolce stil novo foi a introspecção.
Petrarca é mais conhecido por sua poesia italiana: principalmente o Canzoniere e o Trionfi. Contudo, Petrarca foi um entusiasmado estudioso do Latim e escreveu a maioria das suas obras nessa língua. Os seus escritos em Latim foram muito variados e incluíram trabalhos académicos, ensaios introspectivos, cartas e poesia. Entre eles estão: Secretum; De Viris Illustribus; Rerum Memorandarum Libri; De Otio Religiosorum e De Vita Solitaria De Remediis Utriusque Fortunae; Itinerarium; Carmen Bucolicum e o épico incompleto África. Petrarca também publicou as suas cartas, Epistolae familiares e Seniles e Liber sine nomine. Sua Carta para a Posteridade (a última carta na obra Seniles) é uma autobiografia e uma síntese de sua filosofia de vida.
O dolce stil novo é uma expressão de Dante, que indica um grupo de sete poetas aderentes ao mais importante movimento literário da Itália no século XIII. Uma das marcas do dolce stil novo foi a introspecção.
Petrarca é chamado o pai do Humanismo. Ele inspirou a filosofia humanista que levou à Renascença. Ele acreditava no imenso valor prático e na imensa moral do estudo da História Antiga e da Literatura Antiga, o estudo do pensamento e da acção humanas. Embora o Humanismo tenha mais tarde sido associado ao secularismo, Petrarca era um devoto cristão e não via conflitos, entre a realização do potencial humano e a fé religiosa. Um homem muito introspectivo, ele deu forma, em grande parte, ao nascente movimento humanista porque muitos de seus conflitos internos e meditações expressadas em suas obras, foram recebidas pelos filósofos humanistas Renascentistas e debatidas por muitos anos. Por exemplo, Petrarca lutou com a relação própria entre a vida activa e a vida contemplativa, e teve uma tendência a enfatizar a importância da solidão e do estudo. O político e pensador Leonardo Bruni defendeu a vida activa, ou humanismo cívico. O resultado foi que um surpreendente número de líderes políticos, militares e religiosos durante a Renascença, apontaram a noção, de que sua busca pela glória pessoal, deveria se basear no exemplo clássico e na contemplação.
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