Os Lusíadas, é considerada a principal epopeia da época moderna devido à sua grandeza e universalidade. As realizações de Portugal, desde o Infante D. Henrique, até à união dinástica com Espanha em 1580, são um marco na História, marcando a transição da Idade Média para a Época Moderna. A epopeia narra a história de Vasco da Gama e dos heróis portugueses, que navegaram em torno do Cabo da Boa Esperança e abriram uma nova rota para a Índia. É uma epopeia humanista, mesmo nas suas contradições, na associação da mitologia pagã à visão cristã, nos sentimentos opostos, sobre a guerra e o império, no gosto do repouso e no desejo de aventura, na apreciação do prazer e nas exigências de uma visão heróica.
O Santo Ofício, apesar de terem cortado excertos da obra nas suas primeiras edições, na edição de 1572, declara que percebeu o recurso aos deuses, «não pretende mais que ornar o estilo Poético». Por isso, continua, «não tivemos por inconveniente ir esta fábula dos Deoses na obra», mas não resiste a acrescentar «ficando sempre salva a verdade de nossa sancta fé, que todos os Deoses dos Gentios são Demónios».
A obra é composta de dez cantos, 1102 estrofes que são oitavas decassílabos, sujeitas ao esquema rítmico fixo AB AB AB CC – oitava rima camoniana. A acção central é a descoberta do caminho marítimo para a Índia por Vasco da Gama, à volta da qual se vão descrevendo outros episódios da história de Portugal, que glorificam o povo português.
As armas e os barões assinalados A
Que, da ocidental praia lusitana, B
Por mares nunca de antes navegados A
Passaram ainda além da Taprobana, B
Em perigos e guerras esforçados, A
Mais do que prometia a força humana, B
E entre gente remota edificaram C
Novo reino, que tanto sublimaram. C
(primeira estrofe do Canto I)
Os Lusíadas, são um texto renascentista e sendo assim, não poderia deixar de seguir a estética grega. O clímax da narrativa, é a chegada à Índia e foi colocada no ponto, que divide a obra, na proporção áurea. Ao longo da narração deparam-se-nos vários tipos de episódios: bélicos, mitológicos, históricos, simbólicos, líricos.
SÍNTESE
Canto I - Depois da Preposição, da Invocação e da Dedicatória, a acção começa com a frota de Vasco da Gama já no Oceano Índico. É convocado o Concílio dos deuses, para decidir se os portugueses devem ou não conseguir alcançar o seu destino. Júpiter está a favor dos portugueses, enquanto Baco não. Vénus vê os portugueses como herdeiros dos seus amados romanos e sabe que será celebrada por eles. Camões era um homem de paixões, que também celebrava o amor na sua lírica, e talvez por isso tivesse escolhido a deusa romana para patrona do seu povo. A frota lusa, chega à ilha de Moçambique. São acolhidos por muçulmanos, que intimidados pelo poderio bélico, prometem mantimentos e um piloto que os leve à Índia. Mas as suas verdadeiras intenções são a destruição dos portugueses, com o apoio de Baco. Atacam os portugueses, quando eles vêm a terra, para arranjar agua, mas os portugueses trazem as armas e atacam até os inimigos se renderem e conseguem trazer um piloto, para os guiar.Por duas vezes o piloto indica bons portos de acolhimento: uma terra de cristãos, que será uma referência ao reino de Preste João, e outra em que cristãos e muçulmanos vivem juntos. Vasco da Gama confia no piloto, mas Vénus, desvia a frota com ventos contrários. O primeiro porto é ultrapassado; o segundo é Mombaça, a pouca distância do qual a frota lança âncora.
Canto II - O rei de Mombaça, envia um mensageiro com promessas de bom acolhimento e pede que a armada, entre no porto da cidade, mas com a intenção de armar uma emboscada. Vasco da Gama, envia primeiro dois degredados, para avaliarem a situação. Enganados pelos mouros e por Baco, estes aconselham a entrada em Mombaça. Mas Vénus interfere mais uma vez, e com a ajuda das Nereidas, impede a entrada dos navios portugueses e vai aos céus falar com Júpiter, dos perigos que estão a sofrer os portugueses. Júpiter envia Mercúrio, para avisar Vasco da Gama da existência de Melinde e do seu rei justo. O rei fornece tudo que os portugueses precisam e um piloto para os guiar, mas quer saber como é o reino de Portugal.
Canto III - Vasco da Gama, começa por explicar a geografia da Europa e a situação de Portugal no continente. Depois inicia a narrativa da história de Portugal. De Luso a Viriato, passa para o rei D. Afonso VI de Leão e Castela, D. Teresa e o conde D. Henrique. Segue-se a luta de D. Afonso Henriques, pela formação da nacionalidade e a enumeração dos feitos guerreiros do primeiro rei de Portugal contra castelhanos, leoneses e mouros. Neste episódio conta-se a história do aio de D. Afonso Henriques. Tendo dado a sua palavra ao rei de Castela, que o soberano português lhe prestaria vassalagem, conseguiu o levantamento do cerco castelhano a Guimarães. Mas como D. Afonso Henriques se recusou a acatar estas condições, Egas Moniz foi entregar-se ao rei castelhano, com a mulher e os filhos, comovendo a todos pela sua lealdade e honra. Em seguida é narrada a lenda da batalha de Ourique, em que o fundador de Portugal derrota cinco Reis mouros depois de ter uma visão de Cristo. É mais um exemplo de uma vivida batalha épica, em que os portugueses enfrentam um inimigo cem vezes superior em número. O corajoso exército «Rompe, corta, desfaz e talha» as forças inimigas, pondo os restantes em fuga apavorada. A descrição das conquistas do rei Afonso continua em ritmo acelerado: Leiria, Arronches, Santarém, Mafra, Sintra, Lisboa, Óbidos, Alenquer, Torres Vedras, Elvas, Moura, Serpa, Alcácer do Sal, Évora, Beja, Palmela, Sesimbra, Badajoz. Nesta última cidade D. Afonso acaba por ser cercado pelo rei de Leão, e Camões introduz o seu herdeiro D. Sancho I na história, que se torna no assunto do canto bélico juntamente com o pai, e depois da morte deste como rei. Seguem-se os restantes Reis da dinastia de Borgonha, destacando a coragem e o bom reinado de cada um (ou mau reinado, no caso de D. Sancho II). É no canto do reinado de D. Afonso IV, que vão surgir mais alguns episódios célebres de Os Lusíadas: a Formosíssima Maria, a Batalha do Salado, e Inês de Castro. Esta narrativa é um carrocel de emoções. O primeiro é um episódio lírico, em que a filha de D. Afonso IV, roga a ajuda deste para o seu reino de Castela contra os mouros. Comovido, o rei parte em ajuda do genro, na batalha do Salado, mais um exemplo de luta épica,
segue-se o episódio lírico-trágico, de Inês de Castro, talvez o mais reconhecido de Os Lusíadas. D. Inês e D. Pedro são os amantes trágicos. O seu amor é ilícito, proibido pelos poderes. O poeta censura o rei, de quem tanto elogiara os feitos guerreiros. D. Afonso IV pretende casar o filho, que apaixonado por Inês, recusa. A solução é eliminá-la. Quando Inês teme mais a orfandade dos filhos, que a própria perda da vida, quando ela suplica a comutação da pena capital por um exílio, só para poder criar os filhos do seu amor, é morta da maneira mais cruel. Depois da vingança de D. Pedro, o cruel, é apresentado o brando D. Fernando, responsabilizado pela quase perda do reino durante as guerras fernandinas e pela crise que o país enfrentaria após a sua morte. Interpretando estas crises como consequência ou castigo do amor do rei por Leonor Teles, o romântico poeta acrescenta «Mas quem pode livrar-se por ventura Dos laços que Amor arma brandamente». Por isso, continua, o monarca tem desculpa para quem já amou, quem nunca amou será mais ríspido nas críticas.
Canto IV - Vasco da Gama prossegue a narrativa da história de Portugal. Fala agora da 2.ª Dinastia, desde a Revolução de 1383-85, até ao momento, do reinado de D. Manuel I, em que a sua armada parte para a Índia. A narrativa da revolução de 1383-85 é dividida em duas partes: o levantamento do povo para apoiar o pretendente português e a batalha de Aljubarrota. Dois heróis partilham as glórias destes episódios: D. João e D. Nuno Álvares Pereira. Camões elogia os patriotas, que defenderam a independência, quer sejam humildes ou poderosos, sem medo de morrer pela causa portuguesa. Critica amarguradamente quem se juntou ao partido castelhano. Os feitos do Mestre de Avis, também são cantados de forma particularmente épica, fazendo lembrar Ájax na Ilíada. Paralelamente com o canto da glória, o poeta deixa a opinião de quem maldiz a guerra, que por cobiça dos poderosos lança tanta gente à morte, deixando tantas mães e esposas sem maridos e filhos.
Com a paz, as atenções do reino viram-se para Marrocos e para o mar. Entra a Ínclita geração, representada por D. Duarte e D. Fernando, e depois D. Afonso V. Depois da viagem Pêro da Covilhã e Afonso de Paiva, surge a narração dos preparativos da viagem à Índia, desejo que D. João II não conseguiu concretizar, antes de morrer e que iria ser realizado por D. Manuel. O canto termina com a partida da armada. Quando estão a despedir-se das famílias na praia de Belém, os navegadores são surpreendidos pelas palavras de um velho. É o episódio do Velho do Restelo. Este personagem é a representação da contestação da época contra as aventuras dos descobrimentos.
Canto V - Vasco da Gama conta, como foi a viagem da armada, de Lisboa a Melinde. É a narrativa da grande aventura marítima, em que os marinheiros observaram maravilhados ou inquietos a costa de África, o Cruzeiro do Sul nos céus desconhecidos do novo hemisfério, o Fogo de Santelmo e a Tromba Marítima, e enfrentaram perigos e obstáculos enormes como a hostilidade dos nativos, a fúria de um monstro, o Gigante Adamastor, a doença e a morte provocadas pelo escorbuto.
Chegados ao Cabo das Tormentas no meio da uma tempestade, os marinheiros avistam o titã, tão terrível que «Arrepiam-se as carnes e o cabelo A mi e a todos só de ouvi-lo e vê-lo». Aqui está o puro pavor, a ameaça iminente da aniquilação, fisicamente sentida - as carnes engelham-se, os cabelos crispam-se. O espectáculo é envolvente, grandioso, terrificante. Este semideus maléfico, encarnação dos perigos da arriscada travessia, precede-se de uma nuvem negra. Mas mais surpreendente ainda é a descrição do mar: «Bramindo, o mar de longe brada, Como se desse em vão nalgum rochedo». O Adamastor fala e como um oráculo, vaticina o destino cruel, que espera alguns dos navegadores, que atravessarão os seus domínios, mas o Adamastor enamora-se por Tétis e não é correspondido, a separação forçada, a traição, o lamento pelo sonho frustrado. Passado mais este obstáculo, os navegadores agora enfrentam a doença, particularmente o escorbuto, e um clima a que não estão habituados. Apesar de um acolhimento cordial dos povos da África do Sul, o desânimo também aumenta por não haver quem dê notícias sobre a Índia. Até que, depois de Moçambique e Mombaça, a narrativa termina com a alegria da chegada a Melinde. O canto encerra com a admiração dos melindanos por toda a epopeia portuguesa.
Canto VI - Finda a narrativa de Vasco da Gama, e os festejos dos melindanos, a armada sai, guiada por um piloto que deverá guiá-la até Calecute. Baco, vendo que os portugueses estão prestes a chegar à Índia, resolve pedir ajuda a Neptuno, que convoca um concílio dos deuses marinhos. A decisão destes é oposta à dos olímpicos, e assim ordenam a Éolo, que solte os ventos para fazer afundar a frota. Entretanto, os marinheiros, matam despreocupadamente o tempo ouvindo Fernão Veloso contar o episódio lendário e cavaleiresco de «Os doze de Inglaterra». A história de Veloso é interrompida pela chegada da tempestade provocada pelos deuses marinhos. É uma descrição dramática: os ventos, a ondulação, a quebra de mastros, as naus alagadas, os gritos dos marinheiros, relâmpagos e trovões. Vendo as suas embarcações quase perdidas, Vasco da Gama dirige uma prece a Deus. Mais uma vez, é Vénus que ajuda os portugueses, mandando as ninfas, seduzir os ventos para os acalmar. Dissipada a tempestade, a armada avista Calecute e o capitão agradece a mercê divina.
Canto VII - Este canto inicia-se com a comparação dos feitos dos portugueses contra os muçulmanos, expandindo o cristianismo e fazendo a guerra santa e com os conflitos internos da Europa. Segundo o ponto de vista de Camões, os Reis e os nobres das outras nações europeias, perdem-se em guerras intestinas, inglórias e injustas. Os alemães, franceses e ingleses renegam a verdadeira fé e enfraquecem o poder cristão. Os italianos são corruptos, lutando uns contra os outros, com o único objectivo do ganho pessoal. Pelo contrário, só os portugueses, com as mais nobres intenções, lutam contra os mouros e turcos. Assim que aporta em Calecute, Vasco da Gama envia um mensageiro ao soberano indiano. No meio deste novo povo, com quem não consegue falar, o marinheiro encontra Monçaide, um mouro hispânico, que fala castelhano, que o acolhe e lhe serve de tradutor. O capitão e Monçaide desembarcam e encontram-se com o Catual, um ministro que os acompanha até ao Samorim. A descrição do que os portugueses vêem é um exemplo da descoberta e da interpretação de uma cultura absolutamente nova. É proposto um tratado comercial e enquanto o soberano indiano pondera, a embaixada volta à nau. Aqui encontra-se um painel representando a história de Portugal. Mas antes da explicação deste, Camões conta um pouco da sua vida e lança-se num lamento indignado pelo modo como a sua pátria o tem tratado, a quem só pretende cantar a glória portuguesa.
Canto VIII - A descrição da pintura é novamente uma narrativa sobre os feitos dos portugueses desde Luso, até à Inclíta Geração e onde por outro lado são contados alguns feitos ainda não narrados, como por exemplo: personalidades que se evidenciaram durante a primeira dinastia: D. Fuas Roupinho, o prior D. Teotónio, Mem Moniz, Geraldo Sem Pavor, Martim Lopes (que capturou Pedro Fernando de Castro, renegado leonês aliado dos mouros), o bispo D. Soeiro Viegas, D. Paio Peres Correia. Já durante a revolução de 1383-85 e o reinado de D. João I, estão presentes Pêro Rodrigues e Gil Fernandes (vencedores de escaramuças com os castelhanos), Rui Pereira (batalha naval do cerco de Lisboa) e Martim Vasques da Cunha (que com 17 homens defendeu-se de 400 castelhanos). Depois D. Pedro de Meneses (capitão de Ceuta) e D. Duarte de Meneses (capitão de Alcácer-Ceguer). Entretanto anoitece e o Catual volta a terra.
O Samorim entretanto manda examinar os augúrios, que segundo o poeta, por serem pagãos são errados, dão-lhe a previsão de que os portugueses virão a subjugar toda a Índia. No dia seguinte, o Samorim tem de decidir entre as vantagens económicas do tratado com os portugueses e as previsões catastróficas da noite. Chamando Vasco da Gama, acusa-o de apátrida e pirata, incitando-o a confessar a verdade. O navegador responde com dignidade, reafirmando as suas intenções, e sai da audiência com autorização para comercializar. Mas o ministro indiano, influenciado pelos muçulmanos do reino, faz o capitão de refém e tenta trazer a frota portuguesa para mais perto, para a poder assaltar. Quando esta estratégia falha, aceita trocar Vasco da Gama por mercadorias das naus.
Canto IX - O Catual ainda tenta demorar os portugueses, proibindo o comércio com os feitores das naus, para dar tempo que chegue uma armada muçulmana do Mar Vermelho. Mas Monçaide, convertido agora ao cristianismo, consegue informar o capitão português dos planos dos inimigos, vender a mercadoria e obter especiarias Ao mesmo tempo, Vasco da Gama aprisiona alguns importantes do reino de Calecute e troca-os pelos feitores, que estavam aprisionados. Com mercadoria e alguns prisioneiros indianos. Vendo agora a frota em segurança no seu regresso a Portugal, Vénus pede a ajuda ao seu filho Cupido para juntar os amores e ferir as nereidas, com as flechas do amor. Com as ninfas e Tétis sob esta influência, coloca uma ilha mística, na rota dos portugueses. Trata-se da Ilha dos Amores. O cenário é paradisíaco, idílico, de écloga. Segue-se a descrição do encontro dos nautas com as ninfas que os esperavam, industriadas por Vénus. O amor que experimentam, é de paixão: imediato, arrebatado e carnal. E fica dado o recado aos que condenam a expressão mais física do amor: «Melhor é experimentá-lo que julgá-lo, Mas julgue-o quem não pode experimentá-lo.»
Camões, o indefectível cantor do amor, não quis e se calhar não pôde, evitar que isso se reflectisse na obra. Se os amores mal sucedidos do Adamastor deixam entrever o caso real do poeta, aqui representa a consumação do seu sonho. Camões separou e dignificou Vasco da Gama, na carnalidade do episódio, este foi acompanhado por Tétis até a um magnífico palácio de cristal e ouro, enquanto os restantes marinheiros e as suas companheiras ficam nas praias e nos bosques.
Canto X - Depois de saciados os primeiros apetites, os marinheiros chegam ao palácio de Tétis, onde lhes é servido um fausto banquete. Neste, a Sirena profetiza os feitos dos portugueses no Oriente. Mais uma vez Camões usa o artifício da profecia, para contar o que se passou 1498, o ano da descoberta do caminho marítimo para a Índia, e o tempo em que o poema foi escrito. São então cantados os heróis e governadores da Índia, que da mesma forma vão merecer a presença na Ilha dos Amores. Acabado o banquete, Tétis convida Gama para o espectáculo da Máquina do Mundo, o espectáculo único das esferas celestes de Ptolomeu. Aqui vemos o génio e os conhecimentos que tem Camões, sobre geografia, história, mitologia, religião, guerra, comportamento humano, navegação e astronomia (do século XVI, naturalmente). Incluídas neste episódio ainda vão estar mais "profecias" sobre os portugueses; a história dos milagres de S. Tomé, evangelizador da Índia, com uma breve mas arriscada crítica aos Jesuítas; uma referência ao naufrágio de Camões, em que salvou a nado Os Lusíadas, e uma curiosa previsão de que a sua «Lira sonorosa Será mais afamada que ditosa» (a sua obra seria mais famosa do que a sua vida afortunada). Depois disto, os portugueses embarcam novamente e chegam sem mais problemas a Lisboa, onde recebem as glórias, que lhes são devidas.
A epopeia termina com um epílogo, em que o poeta lamenta mais uma vez as injustiças que o Reino lhe terá cometido. Reforça a dedicatória da obra ao jovem rei D. Sebastião e aproveita, como homem experiente da vida e dos conhecimentos, para lhe dar alguns conselhos: que se aconselhe com os melhores, governe com justiça, premeie apenas e sempre quem merece, lute com bravura e inteligência para expandir Portugal e a fé cristã.
quarta-feira, 4 de fevereiro de 2009
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