ORIGEM DO MITO - Na mitologia grega, Pandora ("a que possui todos os dons", ou "a que é o dom de todos os deuses") foi a primeira mulher, criada por Zeus como punição aos homens pela ousadia do titã Prometeu, em roubar aos céus o segredo do fogo. Pandora era a filha primogénita de Zeus, que aos 9 anos de idade, recebeu de presente do seu pai o colar usado por Prometeu, que lhe foi retirado,como castigo de roubar o fogo dos deuses. Pandora, arranjou uma caixa para pôr o seu colar, a mesma caixa em que ela guardou a sua mente e as lembranças de seu primeiro namorado, cujo nome era Narciso. A caixa podia apenas guardar bens de todo o tipo, com excepção de bens materiais. Como o colar era um bem material, ele se auto-destruiu. Para Pandora o colar tinha valor sentimental, o que a fez chorar por muitos dias seguidos sem parar. Como a caixa guardava lembranças com a intenção de Pandora as recordar, ela sentia-se sempre triste. Tentou destruir a caixa para se esquecer, mas não funcionou, a caixa era fruto de um grande feitiço, que a impedia de ser destruída. Pandora matou-se com 36 anos. Não aguentou viver mais de 27 anos com aquela "maldição".
A CAIXA DE PANDORA - É uma expressão muito utilizada quando se quer fazer referência a algo que gera curiosidade, mas que é melhor não ser revelado, sob pena de se vir a mostrar algo terrível. Esta expressão vem do mito grego, que se conta sobre a caixa, que foi enviada com Pandora a Epimeteu.
Pandora foi enviada a Epimeteu, irmão de Prometeu, como um presente de Zeus. Prometeu, antes de ser condenado a ficar 30.000 anos acorrentado no Monte Cáucaso, tendo seu fígado sido comido pelo abutre Éton, todos os dias alertou o irmão, quanto ao perigo de se aceitar presentes de Zeus.
Epimeteu, no entanto, ignorou a advertência do irmão e aceitou o presente do rei dos deuses, tomando Pandora como esposa. Pandora trouxe uma caixa, enviada por Zeus. Epimeteu acabou abrindo a caixa e libertou os males que iriam afligir a humanidade dali em diante: a velhice, o trabalho, a doença, a loucura, a mentira e a paixão. No fundo da caixa, restou a Esperança (ou a Crença irracional ou Credulidade). Com os males libertados da caixa, teve fim a idade de ouro da humanidade.
Pode-se perguntar quanto ao sentido desta lenda: por que uma caixa, contendo todos os males da humanidade, conteria também a Esperança? Uma aproximação deste mito, pode ser feita com a Queda de Adão e Eva, relatada no livro do Génesis. Em ambos os mitos é a mulher, previamente avisada (por Deus, na Bíblia, ou, aqui, por Prometeu e por Zeus), que comete um erro irremediável (comendo o fruto proibido, na Bíblia, ou, aqui, abrindo a caixa, de Pandora), condenando assim a humanidade a uma vida repleta de males e sofrimentos. Todavia, a versão bíblica, pode ser interpretada como mais indulgente com a mulher, que é levada ao erro pela serpente, mas que divide a culpa com o homem.
A mentalidade politeísta vê Pandora como a que deu ao homem a possibilidade de se aperfeiçoar através das provas e da adversidade (o que os monoteístas chamam de males). Ela lhes dá assim a força de enfrentar estas provas, com Esperança. Na filosofia pagã, Pandora não é a fonte do mal; ela é a fonte da força, da dignidade e da beleza, portanto, sem adversidade o ser humano não poderia melhorar.
[NOS MITOS HÁ SEMPRE VÁRIAS VERSÕES]
Pandora foi enviada a Epimeteu, irmão de Prometeu, como um presente de Zeus. Prometeu, antes de ser condenado a ficar 30.000 anos acorrentado no Monte Cáucaso, tendo seu fígado sido comido pelo abutre Éton, todos os dias alertou o irmão, quanto ao perigo de se aceitar presentes de Zeus.
Epimeteu, no entanto, ignorou a advertência do irmão e aceitou o presente do rei dos deuses, tomando Pandora como esposa. Pandora trouxe uma caixa, enviada por Zeus. Epimeteu acabou abrindo a caixa e libertou os males que iriam afligir a humanidade dali em diante: a velhice, o trabalho, a doença, a loucura, a mentira e a paixão. No fundo da caixa, restou a Esperança (ou a Crença irracional ou Credulidade). Com os males libertados da caixa, teve fim a idade de ouro da humanidade.
Pode-se perguntar quanto ao sentido desta lenda: por que uma caixa, contendo todos os males da humanidade, conteria também a Esperança? Uma aproximação deste mito, pode ser feita com a Queda de Adão e Eva, relatada no livro do Génesis. Em ambos os mitos é a mulher, previamente avisada (por Deus, na Bíblia, ou, aqui, por Prometeu e por Zeus), que comete um erro irremediável (comendo o fruto proibido, na Bíblia, ou, aqui, abrindo a caixa, de Pandora), condenando assim a humanidade a uma vida repleta de males e sofrimentos. Todavia, a versão bíblica, pode ser interpretada como mais indulgente com a mulher, que é levada ao erro pela serpente, mas que divide a culpa com o homem.
A mentalidade politeísta vê Pandora como a que deu ao homem a possibilidade de se aperfeiçoar através das provas e da adversidade (o que os monoteístas chamam de males). Ela lhes dá assim a força de enfrentar estas provas, com Esperança. Na filosofia pagã, Pandora não é a fonte do mal; ela é a fonte da força, da dignidade e da beleza, portanto, sem adversidade o ser humano não poderia melhorar.
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