«Vocês sabem o que significa amar a humanidade? Significa apenas isto: estar satisfeito consigo mesmo. Quando alguém está satisfeito consigo mesmo, ama a humanidade. » Pirandello

segunda-feira, 2 de fevereiro de 2009

SALVATORE QUASIMODO (1901-1968)


Poeta italiano, vencedor do Prémio Nobel de Literatura de 1959.
Nasceu na província de Ragusa, mas a sua família transferiu-se, para Messina no dia seguinte ao grande terremoto de 1908, cuja destruição lhe causou uma permanente impressão. Foi em Messina que concluiu os estudos secundários. Depois foi para Roma estudar grego e latim, dedicando-se aos clássicos, que mais tarde seriam a sua maior inspiração.
Concluídos os estudos, por motivos de trabalho, estabeleceu-se em Reggio Calabria, onde retomou a actividade poética. Depois foi para Florença com a irmã, que estava casada, com o escritor Elio Vittorini. Graças a estas relações, entrou em contacto com Eugenio Montale e com o ambiente da revista literária Solaria. A partir de 1931, foi por dez anos funcionário do departamento de obras de vários municípios italianos.
Em 1934 foi para Milão, onde entrou num rico ambiente cultural, estabelecendo relações de amizade com pintores e escritores. Dois anos depois, deixou sua profissão para se dedicar integralmente à literatura e à poesia.
Foi também tradutor de obras clássicas e contemporâneas, traduzindo para o italiano, de Shakespeare a Neruda.
[Há pouca divulgação sobre a poesia de Quasimodo ou o mesmo me passou ao lado, na realidade nada conheço do seu trabalho, mas nunca é tarde!]

Cada um está só sobre
O coração da terra
Trespassado por um raio de sol:
E de repente é noite.

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